terça-feira, 27 de dezembro de 2016

SER PRESTATIVO

“A verdadeira caridade é o desejo de ser útil aos outros sem pensar em recompensas...”

            Ser prestativo... Sabemos o que é isso?

            Quantas vezes já ouvimos a frase: “você não presta pra nada!” Essa frase não soa nada agradável aos nossos ouvidos. Cito aqui o maior exemplo de presteza, de gentileza e de caridade: Jesus Cristo. Jesus parou o que estava fazendo e humildemente, foi lavar os pés de seus discípulos, o que pode ser comprovado em João 13:3-10. Mesmo tendo todos aos seus "pés", Ele despiu-se de sua posição de líder, de sua posição de filho de Deus e foi ser servo. Isso é humildade. Ser prestativo nada mais é que ser humilde. É tirar a máscara do orgulho, da arrogância e do egoísmo e servir a alguém que precisa de nossa ajuda, de nossa generosidade, de nossa gentileza. E por falar em gentileza, de acordo com o artigo na “Isto É” (Por que ser gentil vale a pena), estudos mostram que gentileza traz felicidade a quem pratica. E só posso chegar à seguinte conclusão: se fizermos o bem aos outros, os outros ficam felizes e a felicidade é contagiante, é uma condição que chega às pessoas em uma cadeia de bons gestos. Esse é o segredo da felicidade. Muitas pessoas, vítimas das dificuldades do dia a dia, da correria da vida urbana, usam isso como desculpa para não praticarem a gentileza; trancam-se em si mesmas e em seus problemas, como se fossem os únicos sofredores nesse mundo. Porém, o que todos nós devemos entender é que vivemos conectados e que o humor de um interfere no humor do outro. Quando entramos em uma loja todos nós queremos ser bem atendidos, que o atendente seja prestativo e gentil e o que fazemos ao outro é o que queremos que nos façam, concordam? É a lei do retorno. O que fazemos ou o que não fazemos hoje nos será cobrado amanhã. E isso não é religião, é ciência, é Física, é a lei de ação e reação. Ser gentil e prestativo, ter boa vontade é melhorar-se como ser humano. Então, porque não ajudar nos serviços domésticos, seja homem, mulher ou adolescente? Por que não lavar a louça que lhe serviu a comida? Por que não levar o lixo para fora? Por que não limpar o quarto onde dormiu? Por que não ajudar uma pessoa mais velha a carregar bolsas de compra ou a atravessar a rua? Ou mesmo um cãozinho assustado... Por que não? Por que não arrumar a bagunça do armário? Por que não reabastecer a geladeira de água após beber a última gota, porque o outro também terá sede? Porque a mãe, a avó, o colega, a empregada, o irmão ou a irmã, ou o outro farão por nós? O senso de utilidade caminha junto com a gentileza e com a presteza e nos faz mais saudáveis e felizes. Então, criemos uma nova mentalidade, uma nova consciência em 2019, sejamos mais gentis, mais prestativos, tenhamos mais boa vontade para com o próximo e assim poderemos construir os alicerces de uma vida plena e feliz.

Feliz Ano Novo, esperança de um mundo melhor.

Por: Denise Constantino


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

CONCURSO DE CONTOS DE SÃO JOÃO MARCOS 2016


Muito feliz com o 4º lugar. Primeira vez que participei e depois de pesquisas na internet, nasceu Um Amor Submerso, um romance passado em São João Marcos, na época de sua destruição. Em breve, publicarei o conto.

BOATOS NÃO!

Como se não bastasse a falta de decência; o país em falência; as pessoas sem paciência... O povo desempregado, desolado, sentindo-se encurralado e decepcionado (desculpem tantas rimas), agora também tem palhaçada. Mas não é do tipo que nos faz rir, não. É do tipo que aterroriza, mais do que já estamos aterrorizados. Não bastam os terrores de todo dia, que são notícias e que nos assombram? São governantes ladrões, bandidos e corruptos; Estados falidos; milhões de desempregados; trabalhadores sem salários; saúde e educação decadentes; PECs sem noção; ter de trabalhar até morrer, isso se o mercado de trabalho abrir as portas para os idosos; assistir pessoas que oprimidas pela perseguição e guerra, saem de seus países, buscando uma nova chance de sobrevivência, onde possam viver em paz, e que acabam morrendo nos mares ou são tratados como lixos humanos; o preconceito; a xenofobia; o racismo; a homofobia; assaltos; sequestros; assassinatos cruéis; os abusos em mulheres e crianças; as crianças feridas que nem conseguem chorar, vítimas de guerras civis sem fim; a destruição do nosso planeta pela ambição dos homens; a fome; as doenças; a dengue; chikungunya; a zika... Não, não quero essa zika para minha vida. Não precisamos de palhaços assassinos; de ETs invasores, sugadores de cérebros; de furações e ciclones e tsunamis; de ataques de macacos doentes; de teorias de conspiração; de choque de asteroide... Não precisamos de mais desgraças, já temos um estoque considerável e que nos ocupa o bastante, tentando encontrar um meio de lidar com tudo que vem acontecendo, realmente.
Chega de boatos, de notícias sensacionalistas. Falsas informações podem levar ao pânico e até mesmo a crimes e acidentes ou mortes. Observa-se que o que é negativo sempre rende mais, a ansiedade por informação é grande, pois o imediatismo impera em nosso mundo, por isso os boatos se disseminam nas mídias sociais e ganham uma importância desnecessária. E para esses que acham que a vida está muito sem graça e inventam essas historinhas macabras para terem mais emoção em suas vidas vazias, digo que saiam por aí para ver desgraça verdadeira e sua vida insossa e monótona se transformarão em pura emoção.
E para os que, no primeiro instante, acreditam nessas informações duvidosas, tenham bom senso e busquem fontes oficiais, questionem, não supervalorizem informações enviadas pelas mídias sociais e na dúvida, não repassem, não espalhem, pois só assim não estarão contribuindo com aqueles que se comprazem em espalhar pânico.


Por Denise Constantino