“A verdadeira caridade
é o desejo de ser útil aos outros sem pensar em recompensas...”
Ser prestativo... Sabemos o que é
isso?
Quantas vezes já ouvimos a frase: “você
não presta pra nada!” Essa frase não soa nada agradável aos nossos ouvidos.
Cito aqui o maior exemplo de presteza, de gentileza e de caridade: Jesus
Cristo. Jesus parou o que estava fazendo e humildemente, foi lavar os pés de
seus discípulos, o que pode ser comprovado em João 13:3-10. Mesmo tendo todos
aos seus "pés", Ele despiu-se de sua posição de líder, de sua posição de filho de
Deus e foi ser servo. Isso é humildade. Ser prestativo nada mais é que ser
humilde. É tirar a máscara do orgulho, da arrogância e do egoísmo e servir a
alguém que precisa de nossa ajuda, de nossa generosidade, de nossa gentileza. E
por falar em gentileza, de acordo com o artigo na “Isto É” (Por que ser gentil
vale a pena), estudos mostram que gentileza traz felicidade a quem pratica. E
só posso chegar à seguinte conclusão: se fizermos o bem aos outros, os outros
ficam felizes e a felicidade é contagiante, é uma condição que chega às pessoas
em uma cadeia de bons gestos. Esse é o segredo da felicidade. Muitas pessoas,
vítimas das dificuldades do dia a dia, da correria da vida urbana, usam isso
como desculpa para não praticarem a gentileza; trancam-se em si mesmas e em
seus problemas, como se fossem os únicos sofredores nesse mundo. Porém, o que
todos nós devemos entender é que vivemos conectados e que o humor de um interfere
no humor do outro. Quando entramos em uma loja todos nós queremos ser bem
atendidos, que o atendente seja prestativo e gentil e o que fazemos ao outro é
o que queremos que nos façam, concordam? É a lei do retorno. O que fazemos ou o
que não fazemos hoje nos será cobrado amanhã. E isso não é religião, é ciência,
é Física, é a lei de ação e reação. Ser gentil e prestativo, ter boa vontade é
melhorar-se como ser humano. Então, porque não ajudar nos serviços domésticos,
seja homem, mulher ou adolescente? Por que não lavar a louça que lhe serviu a
comida? Por que não levar o lixo para fora? Por que não limpar o quarto onde
dormiu? Por que não ajudar uma pessoa mais velha a carregar bolsas de compra ou
a atravessar a rua? Ou mesmo um cãozinho assustado... Por que não? Por que não arrumar a bagunça do armário? Por que não
reabastecer a geladeira de água após beber a última gota, porque o outro também terá sede? Porque a mãe, a avó,
o colega, a empregada, o irmão ou a irmã, ou o outro farão por nós? O senso de utilidade
caminha junto com a gentileza e com a presteza e nos faz mais saudáveis e
felizes. Então, criemos uma nova mentalidade, uma nova consciência em 2019,
sejamos mais gentis, mais prestativos, tenhamos mais boa vontade para com o
próximo e assim poderemos construir os alicerces de uma vida plena e feliz.
Feliz
Ano Novo, esperança de um mundo melhor.
Por: Denise Constantino